sábado, 12 de abril de 2008

Sem Bullying

Através de uma reportagem que passou hoje no telejornal da rtp1, tomámos conhecimento da existência de um blog que também aborda o tema Bullying.
Esse blog foi criado também no âmbito de Área de Projecto por alunos do 9ºano da Escola E.B. 2/3 Dr. Manuel de Brito Camanho (Aljustrel) e desde o mês passado (mês em que foi publicado o primeiro post) conta já com cinco artigos, entre os quais um testemunho de uma aluna vítima de bullying.

Força com o vosso trabalho!

Visitem:
sembullying.blogspot.com

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Video ..::Bullying::..

Mitos sobre as Drogas

Existem muitas ideias ligadas ao consumo de drogas que são vistas como factos, que no entanto nunca foram demonstrados... não passam de mitos que no fundo servem apenas para sossegar as consciências individuais e colectivas.

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O Álcool não é uma Droga.
O álcool, apesar de ser legal, é uma droga, uma vez que tem efeitos no Sistema Nervoso Central, provocando alterações da percepção, da motricidade, dos reflexos, da capacidade de avaliação das situações e pode provocar dependência física e psíquica. Em Portugal calcula-se que existam mais de meio milhão de alcoólicos crónicos.

Beber pouco não afecta as capacidades para a condução.
Não é verdade. Mesmo pequenas quantidades de bebidas alcoólicas têm efeitos ao nível da capacidade de concentração, da atenção, da motricidade e do tempo de reacção. Para além disso, esta diminuição das capacidades não é percebida pelo consumidor que muitas vezes até julga que estão aumentadas.

As saídas em grupo só são divertidas se toda a gente se embebedar.
A capacidade de as pessoas se divertirem tem a ver com o convívio que se estabelece entre elas, os laços que se criam, o contexto em que os encontros acontecem e não com o consumo de substâncias psico-activas.

Fumar Tabaco faz mais mal do que fumar Haxixe.
De um modo geral fuma-se haxixe misturado com tabaco, pelo que os efeitos da nicotina são acrescidos aos efeitos das diversas substâncias que compõem o haxixe, como a goma-arábica e outras, que têm efeitos nocivos ao nível pulmonar.

O Haxixe dá sempre sensação de bem-estar.
Não é sempre assim. Com alguma frequência o consumidor somatiza e amplia angústias e estados de espírito e a experiência pode não ser muito agradável, podendo ocorrer ansiedade, ataques de pânico e paranóia.

Com o Haxixe não se corre o risco de ficar dependente.
Embora o Haxixe aparentemente não induza dependência física, alguns factores individuais e sociais podem levar à necessidade de um consumo compulsivo e à dependência psicológica.

Quem consome Haxixe mais cedo ou mais tarde acaba por consumir heroína ou cocaína.
Não é verdade. A maior parte dos consumidores regulares de Haxixe não sentem necessidade de consumir outras drogas. No entanto, há pessoas que, por diferentes razões, são mais susceptíveis de abusar de drogas do que outras. À partida, o consumidor de Haxixe corre mais riscos de vir a consumir outras drogas.

Os consumidores de heroína acabam por ficar completamente degradados (na rua, a arrumar carros, na prostituição,...).
Apesar de muitos consumidores de Heroína entrarem em processos de degradação e desestruturação, existem muitos que estão integrados social e profissionalmente, sem sinais evidentes desses consumos.

Quando não se injecta Heroína, o risco de ficar dependente é menor.
A dependência ocorre qualquer que seja o modo de consumo de Heroína.

A Heroína dá paz de espírito e ajuda a resolver problemas.
Mesmo que no início o consumo de Heroína possa aliviar as tensões internas, proporcionando bem-estar, a verdade é que esse consumo mais cedo ou mais tarde leva a estados de dependência e mal-estar que podem desencadear uma série de problemas de âmbito pessoal e social.

A Heroína é a droga dos pobres e excluídos.
O consumo de Heroína atravessa todos os estratos sociais. As razões que estão na base dos consumos dependem fortemente de aspectos psicológicos, relacionais e outros.

As pastilhas são inofensivas porque não causam dependência física.
Embora não provoquem dependência física, o seu consumo pode levar à existência de dependência psicológica, ou seja, uma necessidade compulsiva de consumo, que pode ser facilitado pelos contextos de diversão.

Todas as pastilhas são ecstasy (MDMA).
Não é verdade. Um dos problemas do consumo de pastilhas advém do facto de não se saber que substâncias contêm. Investigações laboratoriais demonstram que a grande maioria das pastilhas não contêm MDMA (ecstasy) mas sim outras substâncias cujos efeitos podem ser inesperados e de difícil controlo.

Desde que não se abuse não há problema em beber álcool e tomar pastilhas.
A mistura de álcool e pastilhas pode ser bastante prejudicial para a saúde. Por um lado, ao nível da desidratação que pode provocar, pois ambas as substâncias são desidratantes, e por outro as consequências que pode ter ao nível cardíaco pois o álcool tem efeitos depressores e as pastilhas são estimulantes, sendo esse efeito antagónico.

A cocaína aumenta a performance intelectual.
A cocaína é um estimulante do Sistema Nervoso Central que permite realizar actividades num ritmo acelerado, muitas vezes confundido com um aumento de rendimento e de capacidades intelectuais. Com o consumo continuado aparece um efeito paradoxal de depressão que pode desencadear paranóia e mesmo psicoses.

Quem consome drogas fá-lo porque tem problemas.
Mas o facto é que toda a gente tem os seus problemas, e por vezes graves, e a maior parte das pessoas não consome drogas. Muitos procuram nas substâncias um efeito “mágico” que lhes proporcione lidar com a realidade sem sofrimento. A verdade é que os problemas não desaparecem, as substâncias não resolvem nada e com o consumo de algumas substâncias os indivíduos perdem a capacidade de lidar com o real.

Para largar as drogas basta ter força de vontade.
A força de vontade ou a motivação é realmente uma condição indispensável para o início do tratamento. Contudo, é fundamental o acompanhamento acompanhamento técnico adequado para que a mudança seja duradoura.

Tomar drogas provoca a Sida.
Não é o consumo em si que provoca doenças como a sida e as hepatites, mas sim comportamentos associados aos consumos, como por exemplo a partilha de seringas, algodões, tubos ou qualquer material utilizado para o consumo, as relações sexuais desprotegidas e os contactos com sangue contaminado.

Sabias que...

Se não fosse a Internet a auxiliar o processo de busca de crianças ou mesmo adultos desaparecidos, muitos ainda estariam nas garras do seu raptor. Ela facilita a comunicação entre os órgãos que trabalham nesse sistema, agiliza a troca de informações e é um meio de divulgação de fotografias excelente e barato. Muitas pessoas já identificaram crianças/adultos através do site e ajudaram a desvendar casos.

PEDOFILIA: Crimes mais cometidos pelos pedófilos

  • Atentado violento ao pudor

    Prática de actos libidinosos cometidos mediante violência ou grave ameaça.
    São considerados actos libidinosos, aqueles que impliquem contacto da boca com o pénis, com a vagina, com o ânus, ou a manipulação erótica destes órgãos com a mão ou dedo. Também actos que impliquem na introdução do pénis no ânus, no contacto do pénis com o seio ou na masturbação mútua.


  • Estupro

    Constranger a criança ou adolescente à conjunções carnal mediante violência ou grave ameaça.


  • Pornografia Infantil

    Apresentar, vender, produzir, fornecer divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores ou Internet, fotografias, imagens, vídeos, com pornografia ou vídeos de sexo explícito envolvendo crianças e pré adolescentes.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Mitos sobre o Bullying

1- O bullying é uma simples provocação.
O bullying é muito mais do que uma simples provocação. Se muitos bullies se limitam à provocação, outros usam de violência, de intimidação e de outras tácticas.

2- Algumas pessoas merecem ser vítimas de bullying.
Ninguém merece ser vítima de bullying. A maior parte dos bullies provoca as pessoas que são “diferentes” de alguma forma. Ser diferente não é uma razão para ser vítima de bullying.

3- Só os rapazes são bullies.
Parece que a maior parte dos bullies são rapazes, mas as meninas também podem ser bullies.

4- As pessoas que se queixam dos bullies comportam-se como bebés.
As pessoas que se queixam dos bullies estão a reclamar o seu direito de não serem vítimas de bullying. Elas são mais maduras do que os bullies.

5- O bullying é normal na fase de crescimento.
Ser atormentado, provocado, intimidado, ameaçado, insultado, magoado e agredido não é normal. Se pensamos que é normal, estamos a dar “luz verde” para os bullies continuarem com o bullying.

6- Os bullies deixam-te em paz, se tu os ignorares.
Alguns bullies podem deixar em paz. Mas outros ficarão furiosos e continuarão a ter comportamentos de bullying contigo, até obterem uma reacção. É isso que eles pretendem.

7- Todos os bullies têm uma baixa auto-estima. É por isso que eles provocam as outras pessoas.
Alguns bullies têm uma elevada auto-estima. Eles sentem-se bem com a sua maneira de ser, e provocar as outras pessoas fá-los sentirem-se ainda melhor. A maior parte das vezes, o bullying não tem a ver com uma elevada ou baixa auto-estima. Tem a ver com ter poder sobre outras pessoas.

8- Dizer a um adulto que estás a ser vítima de bullying é fazer queixinhas.
É uma boa ideia falar com um adulto que tem possa ajudar a fazer alguma para acabar com o bullying. Também é uma boa ideia falar com um adulto sempre que vires alguém ser vítima de bullying.

9- A melhor forma de lidar com um bully é lutar ou retaliar mais tarde.
Se lutarmos com um bully, podemos sair magoado (e magoar alguém). Aliás, podemo-nos meter em sarilhos. Se tentarmo-nos ripostar mais tarde, estamos a agir da mesma forma que o bully. E o bully pode voltar a procurar-nos para se vingar. Em qualquer dos casos, isso só piora as coisas.

10- As pessoas que são vítimas de bullying podem sentir-se magoadas durante algum tempo, mas isso passa-lhes.
O bullying magoa durante muito tempo. Algumas crianças deixaram a escola por causa do bullying. Algumas poderão sentir-se tristes, desesperadas, assustadas e sem esperança que se suicidaram.

O cantinho das respostas do Testemunhólogo - parte 2

Recebemos uma carta sobre um assunto que cada vez mais tem crescido entre nós. Esta carta trata mais um caso de bullying vivido na nossa escola. A vítima queixa-se de ser alvo de ameaças e de agressões físicas por parte de indíviduos do sexo oposto.

Aconselhamos a vítima a desafabar com alguém de forma a não "viver" tudo sozinha: não te esqueças que o bullying afecta-nos a todos! Não te podes mostrar intimidada perante os agressores de forma a eles pensarem que não te estão a afectar.
Sugerimos que consultes os artigos sobre o bullying, nomeadamente o artigo "Mitos sobre o Bullying".